Há meses, uma considerável equipe já está envolvida na preparação da 54ª Romaria de Nossa Senhora de Fátima, junto ao Monumento erigido em honra Dela, nesta Diocese e cidade de Cruz Alta, RS.

Novamente esperamos os romeiros para se aproximarem da Mãe de Jesus, prestando-lhe sua homenagem carinhosa.

À bem da verdade, diariamente se encontram romeiros no recinto do Monumento.

Diariamente se encontram devotos de Nossa Senhora em tantas igrejas, agradecendo os favores recebidos e/ou dirigindo-se novamente, com toda a confiança, à Mãe de Jesus.

A devoção à Nossa Senhora não se prende a nenhum lugar.

E porquê, então, fazemos mais esta Romaria?

Uma coisa é o culto particular de cada pessoa; outra coisa é o culto público. Cada um de nós pode e deve ter um relacionamento íntimo com a Mãe de Jesus. Porém, na Romaria demonstramos publicamente o nosso carinho, a nossa fé, a nossa gratidão.

Ao mesmo tempo nos damos conta que há uma multidão de pessoas sendo agraciadas por ela, pois ela intercede por nós junto a seu filho Jesus.

Neste ano escolhemos o tema: Com Maria educar para a paz.

Ela foi chamada "Rainha da Paz".

Qual mãe que não tenta intermediar entre os filhos, quando as discussões não acabam, ou quando um deles parte até para agressões.

A globalização, o conhecimento quase que imediato daquilo que está acontecendo no globo terrestre, mostra-nos até as guerras, os ataques suicidas e a violência generalizada.

Ficamos horrorizados com tanta brutalidade, porém, em escala menor acontecem violências nos nossos bairros e até em nossos lares.

As crianças correm para a mãe, quando se sentem assustadas ou quando agredidas. Nós adultos, também levamos sustos e nos confrontamos com agressões.

Poderíamos dirigir-nos diretamente à Jesus, mas a figura da mãe parece ser mais acolhedora e mais próxima. Daí também o nosso lema: Felizes os que promovem a paz.

Maria com certeza se engaja nisto. Basta ver a mensagem dela em Fátima, quando pede às três crianças que rezem pela paz.

Nós queremos assumir este convite de rezar pela paz do mundo, a partir da nossa própria família.

A oração deve ser acompanhada por pequenos gestos de perdão, de aproximação e de bem-querença.

A oração não pode ficar estéril.