Terceira aparição do Anjo

No fim do verão ou princípio do outono do mesmo ano, novamente na Loca do Cabeço, deu-se a última aparição do Anjo, descrita pela Irmã Lúcia nos seguintes termos:

“Depois de termos merendado, combinamos ir rezar na gruta, que ficava do outro lado do monte. […] Logo que aí chegamos, de joelhos, com os rostos em terra, começamos a repetir a oração do Anjo:

Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos! Etc.

Não sei quantas vezes tínhamos repetido esta oração, quando vemos que sobre nós brilha uma luz desconhecida. Erguemo-nos para ver o que se passava, e vemos o Anjo tendo na mão esquerda um cálice, sobre o qual está suspensa uma Hóstia, da qual caem algumas gotas de Sangue dentro do cálice”.

Deixando o cálice e a Hóstia suspensos no ar, o Anjo prostrou-se em terra junto às crianças e fê-las repetir três vezes a oração:

“Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, ofereço-Vos o Preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da Terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos de seu Santíssimo Coração [de Jesus] e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores”.

Depois, levantando-se, deu a Hóstia a Lúcia, e o cálice, deu-o a beber a Francisco e Jacinta, dizendo:

“- Tomai e bebei o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, horrivelmente ultrajado pelos homens ingratos! Reparai os seus crimes e consolai o vosso Deus”.

As palavras do Anjo produziram profunda impressão nas três crianças, as quais, a partir de então, começaram a expiar pelos pecadores por meio de sacrifícios e de uma assídua vida de oração.

E prostrando-se de novo em terra, repetiu conosco outras três vezes a mesma oração:

“Santíssima Trindade… etc. e desapareceu.

Nós permanecemos na mesma atitude, repetindo sempre as mesmas palavras; e quando nos erguemos, vimos que era noite e, por isso, horas de virmos para casa”.

 

Data: verão de 1916

«– Que fazeis? Orai! Orai muito!

Os Corações de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia. Oferecei constantemente ao Altíssimo orações e sacrifícios.

– Como nos havemos de sacrificar? – perguntei.

– De tudo que puderdes, oferecei um sacrifício em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores.

- Atraí, assim, sobre a vossa Pátria a paz. Eu sou o Anjo da sua guarda, o Anjo de Portugal. Sobretudo aceitai e suportai com submissão o sofrimento que o Senhor vos enviar.»

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Página publicada em 07.09.2005

Atualizada em 28.06.2022