Domingo de Ramos:

Quando o Céu Tocou a Terra

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Era um dia como nenhum outro.

O sol banhava as ruas de Jerusalém com uma luz dourada, e o ar tremulava de expectativa.

Uma multidão, corações pulsando de esperança, enchia os caminhos com ramos de palmeiras e mantos estendidos como tapetes para um Rei.

Mas não um rei qualquer.

Era Jesus.

E Ele vinha montado não em um cavalo de guerra, orgulhoso e reluzente, mas em um jumentinho — frágil, simples, quase fraternal.

Aquele que criou os céus e a terra, Aquele cuja voz acalmou tempestades e cujo toque ressuscitou Lázaro, agora entrava na cidade santa como um servo.

O povo, sem entender plenamente, clamava com lágrimas nos olhos:

"Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor!"

Por trás daquela cena triunfal, havia um silêncio sagrado: Jesus sabia.

Sabia que aqueles mesmos ramos que agora O aclamavam, em poucos dias seriam esquecidos.

Que aquelas vozes que gritavam "Hosana" logo bradariam "Crucifica-O!".

Que Seus passos, agora celebrados, O levariam ao Getsêmani, ao tribunal de Pilatos, ao madeiro da cruz.

E ainda assim, Ele entrou.

O JUMENTINHO E O PESO DA GLÓRIA

Zacarias havia profetizado: "Eis que o teu Rei vem a ti… humilde, montado num jumento" (Zacarias 9:9).

 

Que paradoxo! O Rei dos reis, Aquele que um dia virá nas nuvens com poder e grande glória (Apocalipse 19:11), naquele momento escolheu a humildade como Sua coroa.

E você consegue sentir?

O coração do Pai, contemplando o Filho, sabendo que aquela entrada triunfal era, na verdade, o início da maior entrega da história.

“O Cordeiro que tira o pecado do mundo” (João 1:29) marchava, passo a passo, em direção ao sacrifício.

 

A MULTIDÃO QUE NÃO ENTENDEU – E NÓS, ENTENDEMOS?

Eles agitavam ramos, cantavam salmos, sonhavam com libertação política.

Mas Jesus não veio para derrubar César — veio para derrotar um inimigo muito maior: o pecado, a morte, o vazio da alma.

Quantas vezes nós também O aclamamos nos momentos de festa, mas O abandonamos na hora da cruz?

Quantas vezes queremos um Cristo triunfante, mas recuamos diante do Cristo sofredor?

O CHAMADO DO DOMINGO DE RAMOS: SEGUI-LO ATÉ O FIM

Hoje, Ele passa diante de nós, não em Jerusalém, mas no santuário do nosso coração e nos pergunta:

- Você Me recebe apenas nos dias de hosanas, ou também na sexta-feira da dor?

- Você Me aceita como Rei, mesmo quando o Meu trono for uma cruz?

Aquele jumentinho carregava mais que um homem — carregava a esperança do mundo.

E agora, Ele nos convida a carregar a nossa cruz e segui-Lo (Marcos 8:34).

HOSANA NO MAIS ALTO DOS CÉUS!

O Domingo de Ramos não é apenas um rito, uma tradição.

É um encontro com Aquele que, por amor, trocou o hosana pelo grito da cruz.

E então, quando o último ramo for recolhido e o último canto se calar, restará apenas uma pergunta:

Quando Ele passar diante de você… O que você fará?

"Bendito o que vem em nome do Senhor!" (Mateus 21:9)

 

 

 

 

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Página publicada em 12.04.25