Dia dos Pais

 

E na solidão do meu mate de hoje, me lembrei não só de ti, meu pai, mas também da pequena estrela que Deus levou antes do tempo.

Dois amores que caminham comigo, mesmo que meus olhos já não os encontrem.

Pai… tu me ensinaste a ser homem, a manter a alma limpa mesmo com as mãos calejadas, a erguer a cabeça na derrota e a ter humildade na vitória.

E, com tua ausência, me ensinaste que a saudade também educa, pois é nela que aprendo o valor do que se perde.

E minha filha, tão breve no colo e eterna no coração, me ensinou que o amor não precisa de muitos dias para ser infinito.

O riso que mal aprendeu a dar, a luz que brilhou tão cedo e se apagou aos meus olhos, segue acesa no céu — onde, imagino, tu e ela mateiam juntos, olhando por mim.

Hoje levantei cedo demais não só para lembrar do pai que me moldou, mas também da filha que me ensinou o tamanho da eternidade em tão pouco tempo.

E, assim, entre um gole de chimarrão e outro, converso com vocês dois em silêncio, sabendo que um dia, na beira do mesmo fogo de chão, a gente vai se encontrar de novo.

 

 

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Página publicada em 10.08.25